22 de fevereiro de 2024
Tradição viva: turismo cultural na Reserva Indígena do Rio Silveira em Bertioga
A aldeia Guarani Rio Silveira, tem as portas abertas para visitação, oferecendo um dia imersivo com programações que incluem rituais, danças, produção e experimentação da comida típica, além de trilhas para cachoeira, proporcionando uma experiência refrescante e ensinamentos ancestrais sobre a natureza. Localizada na divisa entre Bertioga e São Sebastião, a reserva indígena é subdividida em 5 núcleos habitacionais, sendo um registro vivo da história do Brasil.
Segundo o historiador Cadu de Castro, que trabalha com comunidades indígenas há 19 anos, o turismo de base comunitária é feito com as lideranças de alguns núcleos da aldeia, que levam as pessoas para conhecerem a casa de reza. O especialista explica que no local os visitantes realizam um bate papo com o líder espiritual sobre a cultura e principalmente sobre a religiosidade guarani.
Ainda segundo o historiador, os rituais religiosos que acontecem diariamente nas casas de reza, são extremamente importantes, e outros como o batismo de alimentos e a celebração do ano novo guarani. A relação com a floresta é uma relação espiritual, por viverem em um sistema sustentável e serem conhecidos por proteger a natureza.
Castro acrescenta que durante a visitação os indígenas apresentam algumas danças e cânticos, realizados durante os rituais diários. “A dança do tangará é uma dança feminina, e a dança dos Xondaro é o treinamento do guerreiro guarani. Em alguns núcleos tem a prática de arco e flecha, peteca e banho de cachoeira, então pode variar de núcleo para núcleo as atividades que acontecem durante a vivência na aldeia”, ressaltou.
Cultura Guarani
Os guaranis estão entre os povos que mais preservam a língua e outros costumes, que chamam de nhanderekó, a cultura Guarani, de acordo com Castro. Ela é compartilhada em todas as aldeias guaranis, sendo importante o conhecimento da língua materna, além de na escola começarem a aprender o segundo idioma, o português.
O modo de vida Guarani conta com diversas atividades, como a produção do artesanato, a atividade da caça, a pesca e a agricultura, atividade que vem sendo cada vez mais realizada, mantendo suas raízes com o cultivo de palmito e plantas ornamentais, segundo o Plano Diretor de Turismo de Bertioga (2020). Entre as fontes de renda, existem aqueles que trabalham nas escolas e postos de saúde da própria aldeia, aqueles que produzem artesanatos e o próprio turismo, que é desenvolvido com protagonismo e autonomia da comunidade.
SERVIÇO:
Localizada dentro de uma área de Unidade de Conservação Permanente, que é o Parque Estadual Serra do Mar, em um território de mais de nove mil hectares e localizada entre o oceano e o litoral norte paulista, a aldeia tem condições de manter toda a cultura e receber turistas durante o ano em visitas agendadas e autorizadas pelas prefeituras de Bertioga e São Sebastião, bem como pela FUNAI e pelo Cacique Adolfo.
A entrada principal da aldeia é pela Avenida Tupi Guarani, na altura do km 183 da rodovia Rio-Santos. Para a visita, pode entrar em contato com o Cacique Adolfo (11) 94231-7570 ou nos contatos:
ABECO - Associação Bertioguense de Ecoturismo - (13) 99728-9614 (WhatsApp) / e-mail: abecotur@gmail.com / Instagram: @abecotur
AMOLB - Associação dos Monitores Locais de Bertioga - (13) 99693-7598 (WhatsApp) / e-mail amolb.bertioga@gmail.com / Instagram: @monitores.bertioga
Segundo o historiador Cadu de Castro, que trabalha com comunidades indígenas há 19 anos, o turismo de base comunitária é feito com as lideranças de alguns núcleos da aldeia, que levam as pessoas para conhecerem a casa de reza. O especialista explica que no local os visitantes realizam um bate papo com o líder espiritual sobre a cultura e principalmente sobre a religiosidade guarani.
Ainda segundo o historiador, os rituais religiosos que acontecem diariamente nas casas de reza, são extremamente importantes, e outros como o batismo de alimentos e a celebração do ano novo guarani. A relação com a floresta é uma relação espiritual, por viverem em um sistema sustentável e serem conhecidos por proteger a natureza.
Castro acrescenta que durante a visitação os indígenas apresentam algumas danças e cânticos, realizados durante os rituais diários. “A dança do tangará é uma dança feminina, e a dança dos Xondaro é o treinamento do guerreiro guarani. Em alguns núcleos tem a prática de arco e flecha, peteca e banho de cachoeira, então pode variar de núcleo para núcleo as atividades que acontecem durante a vivência na aldeia”, ressaltou.
Cultura Guarani
Os guaranis estão entre os povos que mais preservam a língua e outros costumes, que chamam de nhanderekó, a cultura Guarani, de acordo com Castro. Ela é compartilhada em todas as aldeias guaranis, sendo importante o conhecimento da língua materna, além de na escola começarem a aprender o segundo idioma, o português.
O modo de vida Guarani conta com diversas atividades, como a produção do artesanato, a atividade da caça, a pesca e a agricultura, atividade que vem sendo cada vez mais realizada, mantendo suas raízes com o cultivo de palmito e plantas ornamentais, segundo o Plano Diretor de Turismo de Bertioga (2020). Entre as fontes de renda, existem aqueles que trabalham nas escolas e postos de saúde da própria aldeia, aqueles que produzem artesanatos e o próprio turismo, que é desenvolvido com protagonismo e autonomia da comunidade.
SERVIÇO:
Localizada dentro de uma área de Unidade de Conservação Permanente, que é o Parque Estadual Serra do Mar, em um território de mais de nove mil hectares e localizada entre o oceano e o litoral norte paulista, a aldeia tem condições de manter toda a cultura e receber turistas durante o ano em visitas agendadas e autorizadas pelas prefeituras de Bertioga e São Sebastião, bem como pela FUNAI e pelo Cacique Adolfo.
A entrada principal da aldeia é pela Avenida Tupi Guarani, na altura do km 183 da rodovia Rio-Santos. Para a visita, pode entrar em contato com o Cacique Adolfo (11) 94231-7570 ou nos contatos:
ABECO - Associação Bertioguense de Ecoturismo - (13) 99728-9614 (WhatsApp) / e-mail: abecotur@gmail.com / Instagram: @abecotur
AMOLB - Associação dos Monitores Locais de Bertioga - (13) 99693-7598 (WhatsApp) / e-mail amolb.bertioga@gmail.com / Instagram: @monitores.bertioga