20 de agosto de 2015
Reserva Indígena promove Encontro Cultural Guarani em setembro
De 05 a 07 de setembro, a Reserva Indígena do Rio Silveira, localizada na divisa entre Bertioga e São Sebastião, promoverá, com o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura, o I Encontro da Cultura Guarani. O evento terá por finalidade mostrar ao público a preservação dos costumes de um dos primeiros habitantes de Bertioga. Durante três dias, os visitantes poderão conhecer rituais, danças, música, torneios esportivos, além de degustar comidas típicas, entre elas, o palmito juçara com mel.
O encontro reunirá lideranças de aldeias vindas de cidades da região e autoridades, com abertura oficial no dia 05, às 10 horas, que contará com cerimônia do pajé, apresentação do Coral Guarani e a dança do xondaro – ritual que é executado quando o índio passa de menino a guerreiro, por volta dos 13 anos de idade.
A partir das 12 horas, terão início as demonstrações da gastronomia indígena, com degustação de batata assada, paçoca de milho com amendoim e do já tradicional palmito juçara com mel, produzido na aldeia. A degustação acontecerá no espaço onde mora o cacique Adolfo Timótio, que constantemente participa de várias feiras gastronômicas, apresentando os pratos indígenas. Já às 14 horas haverá mostra do artesanato típico Guarani, dos arranjos florais e pintura corporal. O encerramento das atividades do dia será às 17 horas.
A programação segue no dia 06, a partir das 10 horas, com a mostra de produtos da aldeia, pintura corporal e Torneio de Arco e Flecha, com premiação. O arco e flecha é uma arma muito utilizada para a caça, rituais e guerra. Na maioria das etnias, o arco é feito de caule de palmeira (tucum), mas também pode ser confeccionado com o aratazeiro, o pau-ferro, o ipê amarelo e aruerinha. Já a flecha é feita de bambu, com variações nas pontas.
A degustação das comidas típicas recomeça às 12 horas e, às 14 horas será realizado um passeio (opcional), por uma trilha que levará os visitantes à cachoeira do Rio Silveira onde os curumins banham-se; passando pela Toca da Onça e pelo Viveiro de Mudas de Palmito Juçara.
No dia seguinte (07), encerramento do encontro, às 10 horas está programado o Torneio de Futebol – modalidades feminino e masculino, seguido de degustação das comidas típicas, às 12 horas; e exposição de artesanato e pintura corporal das 14 às 17 horas.
Etnia Guarani
O Guarani é considerado um dos povos mais populosos do Brasil, somando mais de 30 mil índios. Ele vive basicamente da agricultura, com o plantio do arroz, da mandioca, entre outros alimentos. Suas danças, cantos e rituais são direcionados ao deus Tupã, a quem pedem proteção às pessoas e à natureza.
Os índios Guarani foram um dos primeiros habitantes de Bertioga, muito antes de ser colonizada pelos portugueses. Eles é que deram nome à cidade que deriva de Buriquioca (em tupi quer dizer casa do macaco grande).
Os costumes são preservados na Reserva Indígena do Rio Silveira. As crianças até os 07 anos falam a língua Guarani e após essa idade, aprendem o Português na Escola Municipal Indígena Nhembo e A Pora, implantada na aldeia pela Prefeitura de Bertioga. A aldeia é a primeira do Brasil a contar com uma escola municipal e uma estadual. No local vivem aproximadamente 500 índios em uma extensão de terra de 948 hectares.
O encontro reunirá lideranças de aldeias vindas de cidades da região e autoridades, com abertura oficial no dia 05, às 10 horas, que contará com cerimônia do pajé, apresentação do Coral Guarani e a dança do xondaro – ritual que é executado quando o índio passa de menino a guerreiro, por volta dos 13 anos de idade.
A partir das 12 horas, terão início as demonstrações da gastronomia indígena, com degustação de batata assada, paçoca de milho com amendoim e do já tradicional palmito juçara com mel, produzido na aldeia. A degustação acontecerá no espaço onde mora o cacique Adolfo Timótio, que constantemente participa de várias feiras gastronômicas, apresentando os pratos indígenas. Já às 14 horas haverá mostra do artesanato típico Guarani, dos arranjos florais e pintura corporal. O encerramento das atividades do dia será às 17 horas.
A programação segue no dia 06, a partir das 10 horas, com a mostra de produtos da aldeia, pintura corporal e Torneio de Arco e Flecha, com premiação. O arco e flecha é uma arma muito utilizada para a caça, rituais e guerra. Na maioria das etnias, o arco é feito de caule de palmeira (tucum), mas também pode ser confeccionado com o aratazeiro, o pau-ferro, o ipê amarelo e aruerinha. Já a flecha é feita de bambu, com variações nas pontas.
A degustação das comidas típicas recomeça às 12 horas e, às 14 horas será realizado um passeio (opcional), por uma trilha que levará os visitantes à cachoeira do Rio Silveira onde os curumins banham-se; passando pela Toca da Onça e pelo Viveiro de Mudas de Palmito Juçara.
No dia seguinte (07), encerramento do encontro, às 10 horas está programado o Torneio de Futebol – modalidades feminino e masculino, seguido de degustação das comidas típicas, às 12 horas; e exposição de artesanato e pintura corporal das 14 às 17 horas.
Etnia Guarani
O Guarani é considerado um dos povos mais populosos do Brasil, somando mais de 30 mil índios. Ele vive basicamente da agricultura, com o plantio do arroz, da mandioca, entre outros alimentos. Suas danças, cantos e rituais são direcionados ao deus Tupã, a quem pedem proteção às pessoas e à natureza.
Os índios Guarani foram um dos primeiros habitantes de Bertioga, muito antes de ser colonizada pelos portugueses. Eles é que deram nome à cidade que deriva de Buriquioca (em tupi quer dizer casa do macaco grande).
Os costumes são preservados na Reserva Indígena do Rio Silveira. As crianças até os 07 anos falam a língua Guarani e após essa idade, aprendem o Português na Escola Municipal Indígena Nhembo e A Pora, implantada na aldeia pela Prefeitura de Bertioga. A aldeia é a primeira do Brasil a contar com uma escola municipal e uma estadual. No local vivem aproximadamente 500 índios em uma extensão de terra de 948 hectares.