17 de dezembro de 2015
Plano de Mobilidade Urbana sugere investimentos em ciclovias e transporte público
Nos últimos seis meses, Bertioga construiu o seu Plano de Mobilidade Urbana, com a participação popular. Diversas questões foram apresentadas e debatidas, visando enfrentar os desafios no trânsito e no transporte público. Os resultados dos debates foram apresentados nos últimos dias 14 e 15, em duas audiências públicas, realizadas no Espaço Cidadão-Centro e Boracéia, respectivamente.
Para o prefeito de Bertioga, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana é um instrumento muito importante porque vem melhorar a acessibilidade e a mobilidade de pessoas e preparar o Município para o futuro. “É mais uma conquista para a nossa Cidade”, afirma o prefeito sobre o trabalho conduzido pela Diretoria de Trânsito e Transporte, vinculada à Secretaria de Segurança e Cidadania.
Bertioga é a primeira cidade da Região Metropolitana da Baixada Santista a contar com o documento, que expõe propostas para o transporte coletivo, calçadas, rede cicloviária, abrigos e terminais de ônibus. Questões como acessibilidade, inclusão social, respeito ao meio ambiente, desenvolvimento urbano e crescimento econômico foram norteadas pelo programa.
Para compor o documento, a Tranzum, empresa contratada para executar o plano, realizou várias pesquisas e vistorias. Além disso, procurou conhecer a realidade do transporte coletivo no Município. O plano foi desenvolvido baseado em um diagnóstico analítico, que contemplou as questões de uso e ocupação do solo, as condições da mobilidade na Cidade, considerando as ações e projetos de transporte, já em andamento, bem como as realizadas nos últimos 10 anos.
O Plano integra as ações de mobilidade urbana previstas para os próximos 10 anos, com a execução de ciclovias, realização de programas de incentivo ao uso de bicicletas e propostas de bicicletas compartilhadas.
O documento aponta a necessidade de construção de mais 70 km de ciclovia para atender, de maneira, a população. A pesquisa mais recente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) revelou que em Bertioga, 53% da população andam a pé ou de bicicleta; 31% de carro e 35% de ônibus. “As politicas públicas terão que ser investidas nesses 88% da população, que utiliza bicicletas e ônibus para se locomover. Bertioga conta com seis linhas municipais, que atendem, por mês, 364 mil passageiros”, afirma o arquiteto, Geraldo Moreira, da Tranzum.
O diretor de Trânsito e Transporte, lembra que todo o plano foi construído com a população. “Fizemos audiências públicas e debates para apresentar o plano e ouvir as demandas e necessidades de cada região da cidade. Agora, vamos entregar esse grande plano à cidade, fundamental na busca por recursos junto ao governo federal por mais obras de mobilidade urbana em Bertioga”.
Lei Federal 12.587/12
O Plano surgiu como necessidade do município em se adequar à Lei Federal nº 12.587/2012, que estabelece instrumentos de efetivação da Política Nacional de Mobilidade Urbana para cidades com populações acima de 20 mil habitantes.
Conforme explica Castro, esse novo instrumento habilita o Município a receber recursos da União, nas questões relacionadas à infraestrutura e mobilidade urbana. “Sem o Plano ficamos impedidos de receber verbas da União”, afirma o diretor, lembrando que o documento será encaminhado a assessoria técnica legislativa da Prefeitura e em seguida será encaminhado a Câmara Municipal.
Além das propostas colhidas nas quatro audiências realizadas pela Prefeitura, o documento contempla também as sugestões contidas no relatório apresentado pela Câmara Municipal à Prefeitura – fruto de 14 audiências públicas realizadas nos bairros pelo Legislativo. O novo instrumento também conta indicações inclusas em trabalhos realizados por alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e de universitários da Faculdade Bertioga (Fabe).
Para o prefeito de Bertioga, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana é um instrumento muito importante porque vem melhorar a acessibilidade e a mobilidade de pessoas e preparar o Município para o futuro. “É mais uma conquista para a nossa Cidade”, afirma o prefeito sobre o trabalho conduzido pela Diretoria de Trânsito e Transporte, vinculada à Secretaria de Segurança e Cidadania.
Bertioga é a primeira cidade da Região Metropolitana da Baixada Santista a contar com o documento, que expõe propostas para o transporte coletivo, calçadas, rede cicloviária, abrigos e terminais de ônibus. Questões como acessibilidade, inclusão social, respeito ao meio ambiente, desenvolvimento urbano e crescimento econômico foram norteadas pelo programa.
Para compor o documento, a Tranzum, empresa contratada para executar o plano, realizou várias pesquisas e vistorias. Além disso, procurou conhecer a realidade do transporte coletivo no Município. O plano foi desenvolvido baseado em um diagnóstico analítico, que contemplou as questões de uso e ocupação do solo, as condições da mobilidade na Cidade, considerando as ações e projetos de transporte, já em andamento, bem como as realizadas nos últimos 10 anos.
O Plano integra as ações de mobilidade urbana previstas para os próximos 10 anos, com a execução de ciclovias, realização de programas de incentivo ao uso de bicicletas e propostas de bicicletas compartilhadas.
O documento aponta a necessidade de construção de mais 70 km de ciclovia para atender, de maneira, a população. A pesquisa mais recente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) revelou que em Bertioga, 53% da população andam a pé ou de bicicleta; 31% de carro e 35% de ônibus. “As politicas públicas terão que ser investidas nesses 88% da população, que utiliza bicicletas e ônibus para se locomover. Bertioga conta com seis linhas municipais, que atendem, por mês, 364 mil passageiros”, afirma o arquiteto, Geraldo Moreira, da Tranzum.
O diretor de Trânsito e Transporte, lembra que todo o plano foi construído com a população. “Fizemos audiências públicas e debates para apresentar o plano e ouvir as demandas e necessidades de cada região da cidade. Agora, vamos entregar esse grande plano à cidade, fundamental na busca por recursos junto ao governo federal por mais obras de mobilidade urbana em Bertioga”.
Lei Federal 12.587/12
O Plano surgiu como necessidade do município em se adequar à Lei Federal nº 12.587/2012, que estabelece instrumentos de efetivação da Política Nacional de Mobilidade Urbana para cidades com populações acima de 20 mil habitantes.
Conforme explica Castro, esse novo instrumento habilita o Município a receber recursos da União, nas questões relacionadas à infraestrutura e mobilidade urbana. “Sem o Plano ficamos impedidos de receber verbas da União”, afirma o diretor, lembrando que o documento será encaminhado a assessoria técnica legislativa da Prefeitura e em seguida será encaminhado a Câmara Municipal.
Além das propostas colhidas nas quatro audiências realizadas pela Prefeitura, o documento contempla também as sugestões contidas no relatório apresentado pela Câmara Municipal à Prefeitura – fruto de 14 audiências públicas realizadas nos bairros pelo Legislativo. O novo instrumento também conta indicações inclusas em trabalhos realizados por alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e de universitários da Faculdade Bertioga (Fabe).