4 de março de 2016
IPT conclui primeira etapa de pesquisa sobre resíduos sólidos de Bertioga
A primeira etapa do projeto piloto de pesquisa, realizado por meio de parceria entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Prefeitura de Bertioga - que envolve diversas questões sobre os resíduos sólidos urbanos (RSU) - foi concluída e o relatório foi apresentado aos técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente nesta quarta-feira (02).
O documento aponta um diagnóstico dos resíduos sólidos, com qualificação e quantificação. A próxima etapa, que terá duração de 15 meses, vai propor a melhoria de toda a cadeia produtiva dos resíduos, desde a coleta, que deverá contar com apoio da comunidade na separação dentro de casa.
Também está prevista a melhoria da separação dos resíduos sólidos recicláveis no Centro de Gerenciamento e Beneficiamento de Resíduos Sólidos de Bertioga, com a implantação de equipamentos e maquinários que podem otimizar o serviços. Além disso, o objetivo é propor uma tecnologia térmica para a biodigestão de resíduos orgânicos (restos de comida) para aproveitamento energético.
A coordenadora do IPT, Cláudia Echevenguá Teixeira, explicou que a Cidade tem potencial para criar a chamada rota biológica, isto é, o aproveitamento do lixo orgânico. “Cinquenta por cento dos resíduos de Bertioga é matéria orgânica apodrecida, resto de alimentos de origem animal e vegetal, que permite a biodigestão anaeróbia, tendo como subproduto o biogás. Essa é uma potencial tecnologia”.
Ela ainda mencionou que outra tecnologia que poderá ser utilizada em Bertioga é voltada para a separação de materiais recicláveis. A ideia é instalar equipamentos para substituir a catação manual, aumentando a produtividade do sistema. “Até a ordem de montagem desses equipamentos pode mudar a produtividade. Ainda são analisados os materiais mais rentáveis no mercado, reforçando sua separação”, comentou a coordenadora, lembrando que esse trabalho não substitui a mão de obra já utilizada no Centro de Gerenciamento. “Serão necessários operadores e outras pessoas para controlar todo o processo, que será otimizado, gerando ainda mais renda”.
O presidente da Cooperativa de Sucata União de Bertioga (Coopersubert), Cloves Ferreira, está acompanhando o trabalho dos técnicos do IPT e já comemora a possibilidade do aumento de renda para os cooperados. “Os equipamentos vão ajudar a melhorar o serviço e aumentar os ganhos. A expectativa é dobrar nossos rendimentos”. A Coopersubert opera o Centro de Gerenciamento e Beneficiamento de Resíduos Sólidos de Bertioga.
A Secretária de Meio Ambiente, Marisa Roitman, acompanhou a apresentação do relatório e está muito otimista com o trabalho que está sendo realizado no Município. “É um projeto piloto que está sendo desenvolvido com um dos melhores institutos do país, gratuitamente. Será muito importante para Bertioga e para a Baixada Santista”. Ela ainda lembrou que o objetivo é diminuir o volume de resíduos sólidos que atualmente são encaminhados para o aterro sanitário, o que vai gerar economia para o Município.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo. O projeto, chamado RSU-Energia, visa apoiar os municípios nas decisões relativas a resíduos sólidos urbanos (RSU), auxiliando na redução de custos de operação, diminuindo o volume de resíduos a ser destinado à disposição final e ainda possibilitando a geração de energia a partir dos resíduos sólidos urbanos.
Bertioga foi escolhida para a implantação do projeto piloto por sua grande área de preservação ambiental e também pelos avanços na questão dos resíduos sólidos, como a coleta seletiva, implantada em 2010.
O documento aponta um diagnóstico dos resíduos sólidos, com qualificação e quantificação. A próxima etapa, que terá duração de 15 meses, vai propor a melhoria de toda a cadeia produtiva dos resíduos, desde a coleta, que deverá contar com apoio da comunidade na separação dentro de casa.
Também está prevista a melhoria da separação dos resíduos sólidos recicláveis no Centro de Gerenciamento e Beneficiamento de Resíduos Sólidos de Bertioga, com a implantação de equipamentos e maquinários que podem otimizar o serviços. Além disso, o objetivo é propor uma tecnologia térmica para a biodigestão de resíduos orgânicos (restos de comida) para aproveitamento energético.
A coordenadora do IPT, Cláudia Echevenguá Teixeira, explicou que a Cidade tem potencial para criar a chamada rota biológica, isto é, o aproveitamento do lixo orgânico. “Cinquenta por cento dos resíduos de Bertioga é matéria orgânica apodrecida, resto de alimentos de origem animal e vegetal, que permite a biodigestão anaeróbia, tendo como subproduto o biogás. Essa é uma potencial tecnologia”.
Ela ainda mencionou que outra tecnologia que poderá ser utilizada em Bertioga é voltada para a separação de materiais recicláveis. A ideia é instalar equipamentos para substituir a catação manual, aumentando a produtividade do sistema. “Até a ordem de montagem desses equipamentos pode mudar a produtividade. Ainda são analisados os materiais mais rentáveis no mercado, reforçando sua separação”, comentou a coordenadora, lembrando que esse trabalho não substitui a mão de obra já utilizada no Centro de Gerenciamento. “Serão necessários operadores e outras pessoas para controlar todo o processo, que será otimizado, gerando ainda mais renda”.
O presidente da Cooperativa de Sucata União de Bertioga (Coopersubert), Cloves Ferreira, está acompanhando o trabalho dos técnicos do IPT e já comemora a possibilidade do aumento de renda para os cooperados. “Os equipamentos vão ajudar a melhorar o serviço e aumentar os ganhos. A expectativa é dobrar nossos rendimentos”. A Coopersubert opera o Centro de Gerenciamento e Beneficiamento de Resíduos Sólidos de Bertioga.
A Secretária de Meio Ambiente, Marisa Roitman, acompanhou a apresentação do relatório e está muito otimista com o trabalho que está sendo realizado no Município. “É um projeto piloto que está sendo desenvolvido com um dos melhores institutos do país, gratuitamente. Será muito importante para Bertioga e para a Baixada Santista”. Ela ainda lembrou que o objetivo é diminuir o volume de resíduos sólidos que atualmente são encaminhados para o aterro sanitário, o que vai gerar economia para o Município.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo. O projeto, chamado RSU-Energia, visa apoiar os municípios nas decisões relativas a resíduos sólidos urbanos (RSU), auxiliando na redução de custos de operação, diminuindo o volume de resíduos a ser destinado à disposição final e ainda possibilitando a geração de energia a partir dos resíduos sólidos urbanos.
Bertioga foi escolhida para a implantação do projeto piloto por sua grande área de preservação ambiental e também pelos avanços na questão dos resíduos sólidos, como a coleta seletiva, implantada em 2010.