Imagens via satélite e plataforma de dados geográficos auxiliam no monitoramento urbano em Bertioga

23 de maio de 2024

Imagens via satélite e plataforma de dados geográficos auxiliam no monitoramento urbano em Bertioga

A tecnologia, através de imagens de satélite e fotografias aéreas são fundamentais para a gestão do espaço urbano de Bertioga. Desde 2019 a cidade possui um contrato com uma empresa especializada em geoprocessamento, com um sistema moderno de captação de informações geográficas. Nesta terça-feira (21) técnicos da contratada estiveram no município para discutir novas ações para serem somadas aos trabalhos, como o monitoramento ambiental.

A plataforma Geopixel Cidades reúne dados geográficos, fotografias, plantas e outras informações e documentos. Sendo assim, os dados geográficos oficiais da cidade ficam armazenados em um banco de dados seguro, o que possibilita o uso compartilhado entre as secretarias do município.

O sistema auxilia na gestão do espaço urbano, como por exemplo, conhecer as áreas com a maior concentração urbana, cadastro imobiliário vetorizado, ter noção das áreas verdes, além de cruzar dados do município com os Governos Estadual e Federal, para que os recursos públicos sejam usados com ainda mais estratégia.

Além do sistema já implantado na Prefeitura desde 2019, Bertioga implantou um novo serviço de monitoramento urbano, que foi apresentado nesta terça-feira (21) pelos técnicos da empresa à prefeitura. Neste evento foram definidas novas ações e regras para serem seguidas a partir das informações reunidas pela ferramenta.

De acordo com o Analista de Tecnologia da Informação da prefeitura de Bertioga, Samuel Paes, a cada quatro meses - período que é chamado de ciclo, o sistema de monitoramento urbano realiza imagens de todo o território municipal por meio de satélites orbitais.

“O objetivo é detectar e conhecer mudanças no território do município a fim de identificar a legalidade e autorização dos atos praticados quanto às alterações de edificações, sejam construções ou demolições; ocupação de áreas irregulares, como Área de Preservação Permanente (APPs), áreas de risco e/ou áreas públicas; além de alterações no uso do solo, desmatamento ou solo exposto, possibilitando maior controle à gestão do espaço urbano à municipalidade”, explicou.