16 de julho de 2015
Cidade promove ações para recuperação do jundu na orla
O Jundu, vegetação típica das areias praianas, está sendo alvo de uma campanha de conscientização e preservação, em Bertioga. A Prefeitura, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, está promovendo uma série de ações a fim de conscientizar as pessoas de que, apesar de ser uma planta frágil, o jundu representa uma eficiente barreira física contra o avanço das marés, garantindo a proteção das praias contra a erosão provocada pelas ‘ressacas’ do mar.
A preocupação com o jundu, também conhecido como escrube, justifica-se pelo fato dessa vegetação proporcionar ao ambiente matéria orgânica, que será reciclada e permitirá o surgimento de uma vegetação de maior porte, típica da mata de restinga.
A iniciativa está sendo incrementada, neste mês de julho, com várias ações no Viveiro de Plantas Educador Ambiental Leopardo Francisco da Silva – ‘Seo’ Leo, que tiveram início, na semana passada, com a realização do curso de férias ‘Jundu Contente, Praia Permanente’, que a Secretaria de Meio Ambiente ministrou com 40 crianças da rede de ensino municipal.
Na oportunidade, foram abordados os aspectos sobre a vegetação do jundu e a fauna local. As crianças também aprenderam sobre os diferentes tipos de solo e realizaram outras atividades, como a visita às sementeiras de jundu, que estão produzindo mudas de espécies encontradas no jundu como a ipomea pés-caprae. Hoje o Viveiro conta com seis sementeiras.
Esta semana, a Secretaria de Meio Ambiente, com o apoio da Diretoria de Abastecimento, promoveu uma ação com os ‘quiosqueiros’, que atuam na orla, com uma palestra e distribuição de informativos conscientizando sobre a importância de se preservar a vegetação na praia. Já neste sábado (18), outra ação será desenvolvida durante as atividades do programa ‘Tarde no Viveiro’, com a presença de especialistas ambientais para discutir o Pagamento por Serviços Ambientais, cuja proposta é fazer uma discussão para definir o conceito ambiental de Jundu. Já no próximo dia 21, será realizada uma reunião com autoridades de segurança pública para debater um plano de fiscalização para esse tipo de vegetação.
Como parte desse processo de recuperação, a Secretaria de Meio Ambiente está fazendo experimento, no Viveiro de Plantas, para testar o tipo de substrato ideal para produção de muda de jundu e para avaliar o poder da regeneração natural do ‘chá da praia’.
Desde 2009, a Prefeitura vem desenvolvendo um programa pioneiro de recuperação do jundu escrube, que conta com acompanhamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma área de jundu, localizada na Praia da Enseada, no Centro, foi expandida em 18,05% em quatro anos, de 2009 a 2014, mediante a aplicação de técnicas de recuperação.
As intervenções realizadas no local incluem o isolamento da área com cerca e a limpeza biológica e de resíduos sólidos periódica, para melhor desenvolvimento das espécies nativas e a regeneração natural. Também faz parte do trabalho, o levantamento de todas as espécies exóticas, que não pertencem ao ecossistema de jundu. Após o levantamento, foi feita a eliminação dessas espécies, que apresentam comportamento invasor e agressivo.
A recuperação do jundu possibilitou a criação de sementeiras, que servirão para reflorestamento dessa vegetação em outras regiões litorâneas. A produção de mudas é feita no Viveiro de Plantas ‘Seo’ Leo, mantido pela Prefeitura.
TAC
O programa de recuperação do jundu faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em agosto de 2009, entre a Prefeitura e o Ibama, referente a um auto de infração por extração de areia da praia, sem autorização dos órgãos ambientais. A multa foi convertida em programas de educação ambiental, como o Viveiro de Plantas ‘Seo’ Leo.
Até o final de setembro, as atividades previstas no TAC serão concluídas, porém as ações desenvolvidas pela Secretaria de Meio Ambiente terão continuidade. No final do TAC será feito um plantio de enriquecimento florestal na área onde se encontra o maciço de jundu na Praia da Enseada, que também faz parte do TAC e, a princípio, foi determinada a recuperação, entretanto, o local poderá se transformar no Parque do Jundu.
A preocupação com o jundu, também conhecido como escrube, justifica-se pelo fato dessa vegetação proporcionar ao ambiente matéria orgânica, que será reciclada e permitirá o surgimento de uma vegetação de maior porte, típica da mata de restinga.
A iniciativa está sendo incrementada, neste mês de julho, com várias ações no Viveiro de Plantas Educador Ambiental Leopardo Francisco da Silva – ‘Seo’ Leo, que tiveram início, na semana passada, com a realização do curso de férias ‘Jundu Contente, Praia Permanente’, que a Secretaria de Meio Ambiente ministrou com 40 crianças da rede de ensino municipal.
Na oportunidade, foram abordados os aspectos sobre a vegetação do jundu e a fauna local. As crianças também aprenderam sobre os diferentes tipos de solo e realizaram outras atividades, como a visita às sementeiras de jundu, que estão produzindo mudas de espécies encontradas no jundu como a ipomea pés-caprae. Hoje o Viveiro conta com seis sementeiras.
Esta semana, a Secretaria de Meio Ambiente, com o apoio da Diretoria de Abastecimento, promoveu uma ação com os ‘quiosqueiros’, que atuam na orla, com uma palestra e distribuição de informativos conscientizando sobre a importância de se preservar a vegetação na praia. Já neste sábado (18), outra ação será desenvolvida durante as atividades do programa ‘Tarde no Viveiro’, com a presença de especialistas ambientais para discutir o Pagamento por Serviços Ambientais, cuja proposta é fazer uma discussão para definir o conceito ambiental de Jundu. Já no próximo dia 21, será realizada uma reunião com autoridades de segurança pública para debater um plano de fiscalização para esse tipo de vegetação.
Como parte desse processo de recuperação, a Secretaria de Meio Ambiente está fazendo experimento, no Viveiro de Plantas, para testar o tipo de substrato ideal para produção de muda de jundu e para avaliar o poder da regeneração natural do ‘chá da praia’.
Desde 2009, a Prefeitura vem desenvolvendo um programa pioneiro de recuperação do jundu escrube, que conta com acompanhamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma área de jundu, localizada na Praia da Enseada, no Centro, foi expandida em 18,05% em quatro anos, de 2009 a 2014, mediante a aplicação de técnicas de recuperação.
As intervenções realizadas no local incluem o isolamento da área com cerca e a limpeza biológica e de resíduos sólidos periódica, para melhor desenvolvimento das espécies nativas e a regeneração natural. Também faz parte do trabalho, o levantamento de todas as espécies exóticas, que não pertencem ao ecossistema de jundu. Após o levantamento, foi feita a eliminação dessas espécies, que apresentam comportamento invasor e agressivo.
A recuperação do jundu possibilitou a criação de sementeiras, que servirão para reflorestamento dessa vegetação em outras regiões litorâneas. A produção de mudas é feita no Viveiro de Plantas ‘Seo’ Leo, mantido pela Prefeitura.
TAC
O programa de recuperação do jundu faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em agosto de 2009, entre a Prefeitura e o Ibama, referente a um auto de infração por extração de areia da praia, sem autorização dos órgãos ambientais. A multa foi convertida em programas de educação ambiental, como o Viveiro de Plantas ‘Seo’ Leo.
Até o final de setembro, as atividades previstas no TAC serão concluídas, porém as ações desenvolvidas pela Secretaria de Meio Ambiente terão continuidade. No final do TAC será feito um plantio de enriquecimento florestal na área onde se encontra o maciço de jundu na Praia da Enseada, que também faz parte do TAC e, a princípio, foi determinada a recuperação, entretanto, o local poderá se transformar no Parque do Jundu.