18 de fevereiro de 2016
Albergue Municipal atende mais de mil pessoas em 2015
Oferecer acolhimento, orientação e um lugar digno para pernoitar são as principais missões dos técnicos do Albergue Municipal - Casa de Passagem Renascer, que é subordinado à Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda. Somente no ano de 2015, o local atendeu 1.213 pessoas, sendo 1.123 homens e 90 mulheres.
As ações desenvolvidas no espaço são realizadas de acordo com a Política Nacional para Inclusão Social da População em Situação de Rua, decretada pelo Governo Federal, em outubro de 2006, e que transformaram o espaço em um ponto de retomada das vidas de muitos que por ali passam.
Em 2015, foram atendidas 133 pessoas, em janeiro; 105, em fevereiro; 82, em março; 104, em abril; 98, em maio; 83, em junho; 84, em julho; 96, em agosto; 115, em setembro; 95, em outubro; 109, em novembro e 109, em dezembro. Desse total, 392 pessoas foram encaminhadas para suas cidades de origem e outras 59 inclusas socialmente.
Conforme explica a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, Débora Pereira, o encaminhamento só é feito quando os técnicos constatam o endereço de residência no município de origem ou fazem contato com a família do acolhido, e essa demonstra interesse em seu retorno.
“Também fazemos contato com a rede de serviços da cidade de onde veio a pessoa. Não podemos recambiá-la sem a vontade dela, por isso, uma equipe no local faz um relatório, no qual o indivíduo apresenta seus dados e responde perguntas como, por exemplo, o motivo pelo qual está em situação de rua e se existe algum conflito familiar”.
Todos em situação de rua que, abordados, aceitarem ajuda dos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social, são encaminhados à Casa de Passagem, onde recebem toda a atenção dos cuidadores sociais, que estão preparados para acolhê-los, fornecendo materiais de higiene pessoal, banho, roupas limpas e alimentação de qualidade.
De acordo com a chefe de Setor do Albergue Municipal, Silvia Carrijo, no ano passado o serviço prestou 896 atendimentos esporádicos, sendo 10 deles encaminhados para serviços de convivência e inclusão social, e 13 para atendimento em clínicas de recuperação.
Ainda de acordo com o levantamento, foram realizadas 840 entrevistas psicológicas, dois encaminhamentos ao Conselho Tutelar e quatro para a rede de serviços da Prefeitura, como o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas).
Os usuários da Casa, também são orientados a se inscreverem no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que é um instrumento de coleta de dados e informações com o objetivo de identificar todas as famílias de baixa renda existentes no país.
O cadastro serve para programas sociais do Governo Federal como o Bolsa Família, Projovem, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Tarifa Social de Energia Elétrica e outros. Em 2015, foram 26 cadastros e quatro entradas de aposentadorias e Benefícios de Prestação Continuada (BPC), que permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de uma vida digna.
Capacitação profissional
Para o prefeito Mauro Orlandini a capacitação profissional é uma ferramenta importante para o desenvolvimento e qualidade de vida dessas pessoas. Por isso, através do Albergue Municipal, em 2015, três usuários foram inseridos em cursos oferecidos pela secretaria, como o de soldador.
Os albergados também desenvolveram atividades de integração e convivência, através da Secretaria de Meio Ambiente, com a produção de cercas de proteção para as mudas do Viveiro de Plantas Educador Ambiental Leopardo Francisco da Silva – 'Seo' Leo.
Atendimentos
O período de hospedagem na Casa de Passagem é de três a cinco dias, dependendo da necessidade. Diariamente, a partir das 17 horas, o Albergue é aberto para acolhimento das pessoas que necessitam do pernoite. O local tem capacidade para 25 vagas. No ato do atendimento é feito um cadastro para detectar o local de origem da pessoa e suas necessidades.
As ações desenvolvidas no espaço são realizadas de acordo com a Política Nacional para Inclusão Social da População em Situação de Rua, decretada pelo Governo Federal, em outubro de 2006, e que transformaram o espaço em um ponto de retomada das vidas de muitos que por ali passam.
Em 2015, foram atendidas 133 pessoas, em janeiro; 105, em fevereiro; 82, em março; 104, em abril; 98, em maio; 83, em junho; 84, em julho; 96, em agosto; 115, em setembro; 95, em outubro; 109, em novembro e 109, em dezembro. Desse total, 392 pessoas foram encaminhadas para suas cidades de origem e outras 59 inclusas socialmente.
Conforme explica a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, Débora Pereira, o encaminhamento só é feito quando os técnicos constatam o endereço de residência no município de origem ou fazem contato com a família do acolhido, e essa demonstra interesse em seu retorno.
“Também fazemos contato com a rede de serviços da cidade de onde veio a pessoa. Não podemos recambiá-la sem a vontade dela, por isso, uma equipe no local faz um relatório, no qual o indivíduo apresenta seus dados e responde perguntas como, por exemplo, o motivo pelo qual está em situação de rua e se existe algum conflito familiar”.
Todos em situação de rua que, abordados, aceitarem ajuda dos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social, são encaminhados à Casa de Passagem, onde recebem toda a atenção dos cuidadores sociais, que estão preparados para acolhê-los, fornecendo materiais de higiene pessoal, banho, roupas limpas e alimentação de qualidade.
De acordo com a chefe de Setor do Albergue Municipal, Silvia Carrijo, no ano passado o serviço prestou 896 atendimentos esporádicos, sendo 10 deles encaminhados para serviços de convivência e inclusão social, e 13 para atendimento em clínicas de recuperação.
Ainda de acordo com o levantamento, foram realizadas 840 entrevistas psicológicas, dois encaminhamentos ao Conselho Tutelar e quatro para a rede de serviços da Prefeitura, como o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas).
Os usuários da Casa, também são orientados a se inscreverem no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que é um instrumento de coleta de dados e informações com o objetivo de identificar todas as famílias de baixa renda existentes no país.
O cadastro serve para programas sociais do Governo Federal como o Bolsa Família, Projovem, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Tarifa Social de Energia Elétrica e outros. Em 2015, foram 26 cadastros e quatro entradas de aposentadorias e Benefícios de Prestação Continuada (BPC), que permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de uma vida digna.
Capacitação profissional
Para o prefeito Mauro Orlandini a capacitação profissional é uma ferramenta importante para o desenvolvimento e qualidade de vida dessas pessoas. Por isso, através do Albergue Municipal, em 2015, três usuários foram inseridos em cursos oferecidos pela secretaria, como o de soldador.
Os albergados também desenvolveram atividades de integração e convivência, através da Secretaria de Meio Ambiente, com a produção de cercas de proteção para as mudas do Viveiro de Plantas Educador Ambiental Leopardo Francisco da Silva – 'Seo' Leo.
Atendimentos
O período de hospedagem na Casa de Passagem é de três a cinco dias, dependendo da necessidade. Diariamente, a partir das 17 horas, o Albergue é aberto para acolhimento das pessoas que necessitam do pernoite. O local tem capacidade para 25 vagas. No ato do atendimento é feito um cadastro para detectar o local de origem da pessoa e suas necessidades.